Material Técnico

 

Guia Alimentar para a população brasileira

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O Guia Alimentar para a População Brasileira, publicado em 2006, apresentou as primeiras diretrizes alimentares oficiais para a nossa população. Diante das transformações sociais vivenciadas pela sociedade brasileira, que impactaram sobre suas condições de saúde e nutrição, fez-se necessária a apresentação de novas recomendações. A segunda edição do guia passou por um processo de consulta pública, que permitiu o seu amplo debate por diversos setores da sociedade e orientou a construção da versão final, aqui apresentada.

Tendo por pressupostos os direitos à saúde e à alimentação adequada e saudável, o guia é um documento oficial que aborda os princípios e as recomendações de uma alimentação adequada e saudável para a população brasileira, configurando-se como instrumento de apoio às ações de educação alimentar e nutricional no SUS e também em outros setores. Considerando os múltiplos determinantes das práticas alimentares e, a complexidade e os desafios que envolvem a conformação dos sistemas alimentares atuais, o guia alimentar reforça o compromisso do Ministério da Saúde de contribuir para o desenvolvimento de estratégias para a promoção e a realização do direito humano à alimentação adequada.

Guia

Manual instrutivo : implementando o guia alimentar para a população brasileira em equipes que atuam na Atenção Primária à Saúde

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Este manual apresenta um modelo de metodologia pensado, inicialmente, para a implementação do Guia Alimentar Para a População Brasileira junto a equipes de Núcleo Ampliado de Saúde da Família e Atenção Básica (Nasf-AB) . Sem perder de vista o papel relevante que cumprem enfermeiros, médicos, entre outros, ele pode, também, ser aplicado a todos os profissionais de nível superior das equipes no território da Atenção Primária à Saúde (APS). Com um modelo flexível, que pode ser adaptado a partir da organização das equipes, aposta-se que a qualificação dos trabalhadores que atuam na Atenção Primária possa ampliar o debate sobre a Promoção da Alimentação Adequada e Saudável (PAAS), gerando uma intervenção mais efetiva em um dos grandes fatores de risco para doenças crônicas não transmissíveis (DCNT). Espera-se que os trabalhadores possam compreender o Guia, incorporá-lo ao seu trabalho, e, assim, torná-lo mais acessível aos usuários do sistema de saúde.

implementando o guia na aps (imagem)

Guia alimentar para crianças brasileiras menores de 2 anos

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O Guia Alimentar para Crianças Brasileiras Menores de 2 Anos é um documento oficial do Ministério da Saúde alinhado ao Guia Alimentar para a População Brasileira, publicado em 2014. Ele traz recomendações e informações sobre alimentação de crianças nos dois primeiros anos de vida com o objetivo de promover saúde, crescimento e desenvolvimento para que elas alcancem todo o seu potencial. Além de apoiar a família no cuidado cotidiano, este documento subsidia os profissionais no desenvolvimento de ações de educação alimentar e nutricional em âmbito individual e coletivo no Sistema Único de Saúde (SUS) e em outros setores. Ele é, também, um instrumento orientador de políticas, programas e ações que visem apoiar, proteger e promover a saúde e a segurança alimentar e nutricional das crianças brasileiras.

Com o intuito de apoiar as famílias e orientar políticas públicas, a Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda que os governos elaborem diretrizes nacionais sobre alimentação e nutrição. Essas diretrizes são normalmente apresentadas em guias alimentares, que têm o objetivo de fornecer informações atualizadas e objetivas em linguagem acessível para todas as pessoas, levando em conta as culturas dos países e de suas populações. Esta publicação reforça o compromisso e a prioridade absoluta do Ministério da Saúde de contribuir para o desenvolvimento de estratégias para a promoção e garantia do Direito Humano à Alimentação Adequada (DHAA) às crianças, considerando a especificidade e a relevância dos primeiros anos de vida no desenvolvimento do ser humano.

Guia crianças (imagem)

Livro Alimentos regionais brasileiros

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O Ministério da Saúde lançou em 2015 a segunda edição da publicação “Alimentos Regionais Brasileiros”, que favorece o resgate, a valorização e o fortalecimento da cultura alimentar brasileira. O livro representa importante iniciativa de melhoria do padrão alimentar e nutricional, buscando contribuir para a garantia do direito humano à alimentação adequada e saudável e da Segurança Alimentar e Nutricional da população brasileira. Além disso, é um instrumento de educação alimentar e nutricional que pode ser utilizado por profissionais de saúde e educação, buscando a valorização dos alimentos regionais do país.

Livro alimentos regionais brasileiros

Desmistificando Dúvidas Sobre Alimentação e Nutrição: material de apoio para profissionais de saúde

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Nesta publicação, você encontra os principais temas abordados pela mídia, esclarece dúvidas e tem sugestões de leituras adicionais, considerando a literatura científica e a legislação mais atual. Com outros materiais desta coleção, como a publicação “Na cozinha com as frutas, legumes e verduras” e o “Instrutivo: Metodologias de trabalho em grupos das ações de alimentação e nutrição na Atenção Básica” espera-se contribuir para a realização de práticas alimentares adequadas e saudáveis no âmbito individual e coletivo, além de qualificar as ações de educação alimentar e nutricional desenvolvidas nos serviços de saúde.

desmistificando duvidas alimentação (imagem)

Na cozinha com frutas, legumes e verduras

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Esta publicação é mais um resultado de trabalho conjunto de diversos atores, elaborado pela Coordenação-Geral de Alimentação e Nutrição do Ministério da Saúde (CGAN/DAB/SAS/MS) em parceria com a Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e com o apoio da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas/Brasil). Neste livro, você encontrará informações úteis sobre diversos alimentos brasileiros e como diversificar seu uso no dia a dia. Na cozinha com as frutas, legumes e verduras” contribua para apoiar e estimular práticas alimentares adequadas e saudáveis no âmbito individual e coletivo, além de qualificar as ações de educação alimentar e nutricional desenvolvidas nos serviços de saúde. A valorização e o incentivo do consumo de frutas, legumes e verduras representam uma importante estratégia de promoção da saúde e de alimentação adequada e saudável, contribuindo para a melhoria do padrão alimentar e nutricional e para a redução de doenças crônicas não transmissíveis (DCNT).

na cozinha com as fvl (imagem)

Instrutivo: metodologia de trabalho em grupos para ações de alimentação e nutrição na atenção básica

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Este Instrutivo faz parte de uma série de materiais, que foram elaborados como desdobramentos do Guia Alimentar para a População Brasileira, e pretende ser um orientador da mudança de prática no que se refere à abordagem da promoção da saúde, apresentando propostas de metodologias com suporte teórico e prático para o desenvolvimento das ações. Espera-se que os conteúdos abordados ajudem na tarefa e no compromisso cotidiano dos gestores e trabalhadores do SUS, a fim de que se transformem em multiplicadores e criadores de estratégias para a promoção da saúde de todos os brasileiros.

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Política Nacional de Alimentação e Nutrição - PNAN

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A Política Nacional de Alimentação e Nutrição (PNAN), aprovada no ano de 1999, integra os esforços do Estado Brasileiro que, por meio de um conjunto de políticas públicas, propõe respeitar, proteger, promover e prover os direitos humanos à saúde e à alimentação.

Nesta nova edição, a Política Nacional de Alimentação e Nutrição (PNAN) apresenta-se com o propósito de melhorar as condições de alimentação, nutrição e saúde, em busca da garantia da Segurança Alimentar e Nutricional da população brasileira.

Está organizada, também, em diretrizes que abrangem o escopo da atenção nutricional no Sistema Único de Saúde com foco na vigilância, promoção, prevenção e cuidado integral de agravos relacionados à alimentação e nutrição; atividades, essas, integradas às demais ações de saúde nas redes de atenção, tendo a Atenção Básica como ordenadora das ações.

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Alimentos e bebidas ultraprocessados na América Latina: tendências, efeito na obesidade e implicações para políticas públicas

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No presente estudo foi analisada a venda de produtos ultraprocessados em estabelecimentos do comércio varejista (compra em lojas, ou off-trade) e pontos de venda de fast-food (compra em locais de consumo ou on-trade) em 13 países da América Latina entre 2000 e 2013. Tanto a venda em estabelecimentos do comércio varejista como as transações de fast-food aumentaram de forma sustentada nos 13 países, exceto na Argentina e na Venezuela, onde os números flutuaram nas crises econômicas. Na América Latina, a maioria dos produtos ultraprocessados é cada vez mais vendida em lojas de conveniência, supermercados convencionais e hipermercados (combinação de loja de departamentos com supermercado). O mercado de vários dos principais produtos ultraprocessados é oligopolista e normalmente dominado por grandes corporações transnacionais. 

A venda de produtos ultraprocessados cresce com a urbanização e quando os governos nacionais abrem o mercado interno ao investimento estrangeiro e eliminam a regulamentação dos mercados (desregulamentação). Embora o volume de vendas continue mais elevado nos países de alta renda, o crescimento entre 2000 e 2013 foi mais acelerado nos países de baixa renda. Por último, condizente com observações anteriores, a venda de produtos ultraprocessados está relacionada ao aumento de peso e à obesidade na América Latina.

alimentos ultraprocessados (imagem)

Obesidade em crianças e adolescentes - uma responsabilidade compartilhada

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Este material é um infográfico que apresenta dados sobre obesidade em crianças e adolescentes no Brasil, chamando atenção para a influência de fatores externos (ambientais, políticos, socioeconômicos e culturais). Além disso, aborda o impacto da publicidade infantil nos hábitos alimentares e na saúde. 

 

obesidade

Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas para Sobrepeso e Obesidade em Adultos

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A Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no Sistema Único de Saúde (Conitec), vinculada ao Ministério da Saúde, lançou o Relatório de Recomendação nº 567 – Protocolos Clínicos e Diretrizes Terapêuticas do Sobrepeso e Obesidade em Adultos após a realização do processo de Consulta Pública, ocorrida em 20 de julho a 10 de agosto deste ano. Esse documento tem como objetivo reunir informações sobre o diagnóstico e rastreamento da doença.

O Protocolo conta com informações sobre prevenção, diagnóstico e tratamento da condição de sobrepeso e obesidade. Apresenta informações da Organização Mundial da Saúde (OMS) e dados da Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico de 2019 (VIGITEL) sobre a prevalência da obesidade em adultos em todo o mundo. No caso do Brasil, destaca que “a atenção ao indivíduo com sobrepeso ou obesidade necessita de ação contínua de Vigilância Alimentar e Nutricional (VAN) para identificação dos casos, estratificação de risco e organização da oferta de cuidado. A VAN pode ser realizada em todos os pontos de atenção da rede, desde a Atenção Primária em Saúde (APS) até a Atenção hospitalar”.

Na parte de Alimentação, o documento destaca a importância do Guia Alimentar para a População Brasileira, com instruções que incentivam a ingestão de alimentos in natura ou minimamente processados.

Além disso, traz recomendações para gestores, profissionais e usuários sobre a importância de práticas de cuidados multiprofissionais, integrais e longitudinais; medidas para a redução de peso, como hábitos alimentares e exercícios físicos e os cuidados no acompanhamento.

 

protocolo

Situação Alimentar e Nutricional no Brasil: excesso de peso e obesidade da população adulta na Atenção Primária à Saúde

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Esse material é uma referência para os profissionais da saúde trabalhadores na Atenção Primária à Saúde, principalmente com o foco no atendimento precoce de pessoas com Doenças Crônicas Não Transmissíveis. É um atlas bem completo que traz a contextualização da transição alimentar, nutricional e epidemiológica e como esses aspectos impactam a saúde da população e o Sistema Único de Saúde.

Atlas sobrepeso e obesidade br

Instrutivo sobre o Incentivo Financeiro das Ações de Alimentação e Nutrição (FAN)

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Com vistas a apoiar a implementação das ações de alimentação e nutrição nos estados e municípios, foi instituído, em 2006, o incentivo financeiro para a estruturação e implementação das ações de alimentação e nutrição pelas Secretarias Estaduais de Saúde (SES) e pelas Secretarias Municipais de Saúde (SMS). O recurso do FAN é o único incentivo destinado especificamente para a implementação das ações da PNAN, o que ressalta a importância da articulação dos gestores locais na mobilização desse recurso para a efetivação das ações da Política. Diante disso, o presente documento, visa fornecer informações sobre o repasse e utilização desse recurso, bem como indicar documentos de suporte e normativas que possam auxiliar na execução do FAN.

 

Imagem capa Instrutivo FAN

Relatório Sumário da Comissão EAT-Lancet: Dietas Saudáveis a partir de Sistemas Alimentares Sustentáveis

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Em 2015 a Rockefeller Foundation-Lancet Commission lançou o conceito de Saúde planetária, referindo-se à “saúde da civilização humana e ao estado dos sistemas naturais dos quais ela depende”, com o propósito de dar visibilidade aos sistemas naturais e seus processos e não apenas concentrar-se na saúde da população humana. Baseado nesse conceito, a Comissão EAT-Lancet apresentou o novo termo “dieta de saúde planetária”, além de convocar 37 cientistas de renome de 16 países e de diversas áreas, incluindo saúde humana, agricultura, ciências políticas e sustentabilidade ambiental, para desenvolverem alvos científicos globais para dietas saudáveis e produção sustentável de alimentos. Essa ação resultou na construção do documento “Dietas saudáveis a partir de sistemas alimentares sustentáveis” que estabelece metas científicas que aplicam-se a todas as pessoas e ao planeta. A primeira meta “Dietas Saudáveis”, aborda a importância da diversidade de alimentos à base de plantas, de baixas quantidades de alimentos de origem animal, do consumo de gorduras não saturadas ao invés de saturadas, e de quantidades limitadas de grãos refinados, alimentos altamente processados e açúcares adicionados. Essa e as demais metas estabelecidas podem ser conferidas na íntegra no documento sugerido, disponível aqui no site.

EAT-Lancet_Commission